Segundo o Conselho Federal de Fonoaudiologia, a Reabilitação Vestibular é um método de tratamento indicado para indivíduos com DISTÚRBIO DO EQUILÍBRIO. Ela baseia-se em exercícios físicos específicos que visam ativar os mecanismos de plasticidade neural do Sistema Nervoso Central, buscando acelerar a compensação vestibular.
CAUSAS E SINTOMAS
Quando o sistema auditivo e vestibular apresentam algum problema, individualmente ou em conjunto, surgem como sintomas principais a tontura e/ou vertigem. Esses distúrbios são conhecidos popularmente como “labirintite”, os problemas do labirinto podem ocorrer porque a pessoa tem uma alteração na região vestibular e o cérebro acaba recebendo informações erradas sobre sua posição num determinado lugar no espaço. Com isso tem-se a sensação de mal estar, como se estivesse rodando, flutuando ou caindo, mas, na verdade, está parada.
Isto é resultado de um conflito entre as informações vindas da visão, do labirinto e do sistema proprioceptivo, que resulta na tontura, acompanhada dos outros sintomas. O paciente que tem tontura evita o movimento, pois este desencadeia os sintomas. Assim a pessoa se movimenta menos, o que acaba por gerar um retardo no sistema de compensação.
TRATAMENTO
A habituação é um desses mecanismos que irá, através de exercícios repetitivos prolongados, reduzir ou anular as respostas sensoriais. A reabilitação vestibular fornecerá ao paciente exercícios adequados ao seu problema, que irão acelerar e estimular os mecanismos de adaptação, propiciando a volta do seu equilíbrio de forma mais rápida.
“Quanto maior for a integração entre o fonoaudiólogo e médico, o tratamento do paciente terá mais possibilidades de êxito” segundo a fonoaudióloga Heloisa Helena Caovilla.
O QUE A FONOAUDIOLOGIA FAZ?
Através das sessões de terapia são orientados exercícios personalizados para o/a paciente realizar durante as sessões e posteriormente em casa. A duração do tratamento de reabilitação vestibular depende da continuidade de repetição dos exercícios orientados, podendo variar de 2 a 3 meses. Ademais o tratamento terapêutico pode ser associado ao medicamentoso conforme indicação médica.
Texto editado pela equipe CLIFOPS, conforme as seguintes referências:
http://www.fonoaudiologia.org.br/cffa/index.php/2014/09/3854/